sábado, 30 de janeiro de 2010

23860

Atormentado; eu busco alguma paz possível
E sinto que talvez ainda não consiga
Vencer a tempestade, embora tão antiga
A vida sem amor, não se tornando crível,

Mudando de estação, o vento ao longe, audível
Permite se pensar na sorte que periga
Imenso temporal; em fúria desabriga
No quanto o desamor se mostra tão factível.

No desagregador e temerário adeus
As lágrimas tomando os olhos tristes, meus,
Somente uma lembrança, apenas nada mais

De um tempo em que feliz, julgara-me qual Rei,
Agora percebendo o quanto tanto errei,
A sorte que tentara, eu não terei jamais...

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