sábado, 30 de janeiro de 2010

23892

Tragicamente eu vi depois da calmaria
Ainda imaginando um dia mais feliz
A dura tempestade, aonde a paz desfiz
E tão somente a dor em pântanos se cria.

Vencida pela fúria o mundo se esvazia
Somente vislumbrando imensa cicatriz
A sorte com desdém imenso contradiz
O que pensara ser além da fantasia.

Mas nada me restando apenas minha voz
Num brado que incessante audaz e até feroz
Não contenho o silêncio e dele faço o brado

Num êxtase profundo escrevo este soneto
E a luta que não pára; incessante, eu prometo
Deixando qualquer medo apenas no passado..

Nenhum comentário:

Postar um comentário