sábado, 30 de janeiro de 2010

23894

Indubitavelmente entregue aos teus desmandos
Não tento prosseguir sabendo dos anseios
Que entornas quando vês abertos mansos veios
Transbordando na guerra os dias que eram brandos.

Assim ao perceber deveras teus comandos,
Procuro algum refúgio em outros tantos meios
O pensamente invade espaços vãos e alheios
Ao vê-la qual abutre em incansáveis bandos.

Pudera ter decerto a doce sensação
Que possa permitir os dias de verão
Deixando para trás invernoso caminho,

Adentro a mansidão e bebo a calmaria
Enquanto percebendo a luz que se irradia,
Nas tramas deste encanto – AMOR – eu já me aninho...

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