domingo, 31 de janeiro de 2010

23936

Suprema maravilha adivinhada em gozo
Moldando esta beleza, em tons argênteos claros
Flavos cabelos; tens. Destes matizes raros
Em sonhos divinais o encanto mavioso,

Aonde se mostrara um ar mais caprichoso
A brônzea e bela tez, dos solares amparos
Esboça-se suprema, aonde outrora amaros
Caminhos mais sutis, num ar voluptuoso.

Esgueiro-me na noite e adentrando teu quarto,
Da sílfide sublime, agora não me aparto
E bebo a claridade emanada de ti

Efervescência plena; esgota-se em si mesma
Minha alma seduzida; encanta-se e ensimesma
Sorvendo essa elegância expressa imensa, aqui...

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