sábado, 30 de janeiro de 2010

23869

A consciência nada em águas turbulentas
Medonhas ilusões, estúpidas quimeras
Aonde no passado, a paz que ainda esperas
Trouxera uma alegria em lutas violentas,

Não posso me calar, já nem mais se agüentas
As tramas da loucura, as garras destas feras
Imensos temporais, vagando em vãs esferas
Temperas a alegria em cores virulentas.

Assim nada terás senão este vazio,
Que a cada novo verso, embalde desafio
E sinto tal horror aonde busquei glória,

Porém a solitária e amarga juventude
Sem ter a luz que guie e a mão que ainda ajude
Não pode nem pensar nos louros da vitória...

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