sábado, 30 de janeiro de 2010

23895

A luta prosseguindo em termos mais insanos
Não deixa sequer que se possa crer na sorte
E pesando este fardo aonde vejo a morte
Em passos sem descanso, andares soberanos,

E os dias transcorrendo em meio aos desenganos
Deveras poderia ainda ver no aporte
Da luz imensa e clara, amor que me conforte
Porém ao perceber, desvias estes planos.

E mudas novamente, audaz e soberana,
Uma alma que procura a paz em ti se engana
E morre a cada instante, um pouco e sempre mais,

As mãos pedem clemência e negas com sorrisos
Irônica serpente; invades paraísos
Preparas com sarcasmo amargos funerais...

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