domingo, 31 de janeiro de 2010

23945

Pudesse ter do sol, fogo equatorial
Traria o brilho farto aonde recompenso
Os erros do passado, este terror imenso,
Momento de alegria, em paz fenomenal.

Mas quando vejo a sorte envolta em baixo astral
Percorro sem saber um mundo amargo e tenso,
E mesmo num vazio, ainda temo e penso,
E traiçoeiramente a vida, então, banal.

Já não suporto mais hibernar sem proveito,
As ordens do senhor, amor eu sempre aceito,
E nada me impedindo até de imaginar

Que o tempo se permite ainda em crer possível
Um templo feito em luz, diverso do irascível
Caminho que prevejo: ausente luz solar...

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