sábado, 30 de janeiro de 2010

23878

Haurindo um ar profano a vida em dores tantas
Exausto caminheiro aguarda pelo fim
E quando se percebe aonde e quando vim
Eu sei que na verdade ao ver-me desencantas.

Pudesse ter a glória, embalde quando cantas
Demonstras o vazio e mesmo sendo assim,
Ainda me pergunto o quanto sei de mim
Nas ondas do oceano; infaustos tu levantas.

E sabes discernir o que pudesse ser
Além do nada imenso, a glória de um prazer
Que jamais poderia encontrar em quem trama

A vida em voz nefasta, assim do quanto queres,
Não posso te servir sequer pratos, talheres,
Tampouco manteria acesa em nós a chama...

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