domingo, 31 de janeiro de 2010

23910

Nascemos e depois em ritmo alucinante
A sorte nos conduz à mera persistência
Tomando por exemplo a própria resistência
O tempo prosseguindo, agora, ontem e avante.

Tampouco feito um livro esquecido na estante
O gozo de um prazer, e nele a penitência
Do quanto se transforma e molda-se a ciência
Um rito que denota o quanto é triunfante

O parto que refaz o riso após o pranto
E nele com certeza, ainda um raro encanto
Do qual se tem o brilho após a noite escura,

Essencial caminho aonde se percebe
O variável tom expressa o rumo e a sebe
Aonde imagem turva ainda assim perdura...

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