sábado, 30 de janeiro de 2010

23897

Onde perpetuamente a luz já se escondera
Deixando a fria treva erguer-se soberana
Uma alma sem destino, aos poucos já se engana
Derrama-se depressa e como fosse cera

Aonde o fogaréu que amor louco acendera
Expressando a vontade uma alma que é cigana
Da plena liberdade, a todos já se ufana
E em meio a tal loucura inda sobrevivera.

Assaz rebelde sonho aonde me entregara,
Vivendo esta certeza, a vida sendo cara
Aporto em cais seguro ouvindo a voz do vento,

Que tanto me trazia a doce melodia
E agora tão somente a realidade cria
Moldando um mundo calmo aonde em paz, me alento...

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