sábado, 30 de janeiro de 2010

23887

Putrefação de uma alma expressa agora o fim,
Convulsa tempestade adota a humanidade
Satânico prazer cruel, enquanto invade
Espalha farto abrolho em árido jardim.

Distante da esperança, a voz de um querubim
Clamando pela paz, chamando à realidade
Enquanto em vã tolice, um ser que se degrade
Ditando solitário o que não sabe enfim.

Perdoe-me Senhor, se tanto magoei
E tanto descumpri a Tua santa lei
Pensando na alegria, apenas nada mais,

E agora quando a morte exala seus odores
Aonde imaginara ainda colher flores
Encontro em meu retrato imagens tão venais...

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