sábado, 30 de janeiro de 2010

23874

Percebo que acabou a festa em que talvez
Pudéssemos saber da nossa plenitude,
Sem ter sequer alguém que ainda nos ajude
A vida se perdendo, em loucura se fez

E o renovar do sonho, a cada dia ou mês
Mudando na verdade omite esta atitude
Aonde se fez seca, ausência de um açude
Aonde se fez treva, procuro a lucidez.

Diógenes moderno; acendo esta lanterna
E nada encontrarei, carrego tal certeza,
A sorte está lançada, os dados sobre a mesa,

Felicidade morre, e enquanto o sonho hiberna
Aguardo melhor dia e sei que não terei,
Nem mesmo tendo a glória e sendo escravo ou rei...

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