sábado, 30 de janeiro de 2010

23868

Num mar aonde outrora imaginara a sorte
Sereias e tritões; mergulho em águas fundas
Deveras neste instante a dor da qual me inundas
Provoca a sensação sombria de uma morte

Aonde não pudesse entrar num novo norte
Nas vagas ilusões, deveras aprofundas
A seca se espalhando em terras mais fecundas
Não posso me furtar ao ver já sem suporte

Quem tanto se entregou e quis felicidade,
Agora tão somente o frio da saudade
Matando pouco a pouco, o nada como herança,

Mas sei que quem labuta, um dia há de vencer
E ter em suas mãos, as tramas do prazer
Com tal perseverança a paz ao fim se alcança...

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