sábado, 30 de janeiro de 2010

23871

Humana insensatez destrói nosso planeta
Deixando para trás a vida em louca esfera,
Aos olhos de quem ama, esmagar a pantera
É tudo o que devia à paz da baioneta

Porém com simples arma, a ponta da caneta
Um sonhador qualquer, ainda a sorte espera
E bebe da ilusão, vazia e vã quimera
Até já parecendo, às vezes tão ranheta.

Não posso e nem devia enfim silenciar
A sertaneja luz intensa do luar
Derrama sobre nós a imensidão de um céu

Aonde se permite o brilho do futuro,
E mesmo que este solo ainda árido e duro
Só nos cabe fazer em paz nosso papel.

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