domingo, 31 de janeiro de 2010

23944

Cadenciando a vida, encontro a paz que quero,
Não posso me furtar à dura realidade
Por mais que um verso tolo ainda não te agrade,
Encontro neste mundo, o rosto amargo e fero

Mostrando a todo mundo o quanto duro e austero
Porém traduz assim a luz de uma verdade
Que molda sem saber a cruz sem liberdade
Matando a cada dia, o mundo que inda espero

Aonde eu possa então cantar sem ter censura,
A sorte imaginada aonde se procura
Trazendo uma alegria ao coração ferido,

Ainda sendo belo o nobre amanhecer
Que é feito em claridade e traz farto prazer
Expressando este amor, cinzel com o qual lido

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