sábado, 30 de janeiro de 2010

23866

Destino em desatino, a rima se produz
E tudo o que pensara ainda não se fez
O amor com sua glória; expressando altivez
Aonde imaginara os sonhos belos, nus,

Apenas o vazio, entranha-se sem luz
E deixa como herança amarga insensatez
Vivendo por viver, buscando a lucidez
Eu sei do amor imenso, ao qual já se conduz

O coração que sonha em novo amanhecer
Aonde se emoldura uma ânsia em tal prazer
Que nada mais segura o fogo que nos toma,

Porém sem ter amor, do nada ao mesmo nada,
A angústia se anuncia e invés de uma alvorada
A névoa sem final, meu mundo entrando em coma...

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