sábado, 30 de janeiro de 2010

23831

Um pássaro sem asas, ases guarda
Nas ancas das morenas sensuais,
Aonde se mostrou consensuais
Palavras a verdade não resguarda.
E quando o quanto mais jamais aguarda
Em meio a tais calores vós suais
Os dias são assim e sempre iguais
Por mais que vos viseis a tal vanguarda.
Enquanto em vegetais vos vegetais
Delírios das mulatas são as tais
Mortais ou imortais ao fim; podê-las
É tudo o que eu queria e vós negais,
Se não puder, deveras mais contê-las
Que faço meu amor destas estrelas?

Nenhum comentário:

Postar um comentário