sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

23802

Há quanto a liberdade acende o facho
Trazendo na ardentia o caminhar,
Apõe-se sobre os raios do luar,
Enquanto os meus desejos; em ti acho.

Realço as maravilhas que me trazes
Nos versos em que traço o teu porvir,
Vivendo todo o amor vou repetir
Qual lua se entregando às suas fases.

Medonhas artimanhas da ilusão,
Mesquinharias tantas que jamais
Pudessem ser assim, cruéis, banais
Os ventos num naufrágio, embarcação.

Ainda destes sonhos, timoneiro,
No amor ao qual me dou e vou inteiro...

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